Febre Maculosa: o que precisamos saber?

É transmitida ao homem e ao cão pelos carrapatos Amblyomma sculptrum (carrapato estrela) e Amblyomma aureolatum (carrapato amarelo do cão) que estejam infectados pela bactéria Rickettsia rickettsii. 

Eles se infectam ao se alimentarem em um hospedeiro, como as capivaras e os equinos, principalmente. Um carrapato infectado permanece com a bactéria por toda a vida e alguns já nascem infectados, mas muitos nem completam seu ciclo de vida. A frequência, em condições naturais, é cerca de 1%. 

Os locais de risco são áreas mais próximas a lagoas, rios, banhados, parques e locais com matas altas e sombreadas. No Brasil, ocorrem mais na região Sudeste, principalmente São Paulo e Minas Gerais.

A Febre Maculosa ainda é subdiagnosticada em humanos e os sintomas se parecem com Dengue e Zica, por exemplo. Em cães, os sintomas se confundem com Erlliquiose, que é transmitida por outro tipo de carrapato (Rhipicephalus sanguineus), mais comumente encontrado. A Febre Maculosa é uma doença de alta letalidade, mas se diagnosticada e tratada precocemente, tem grande chance de cura. 

Como prevenção, evite áreas de risco. Prefira passear em locais ensolarados, de grama rasteira ou solo aparente, utilize roupas claras. Faça inspeção nas suas roupas, sapatos e no seu pet ao retornar para casa. Utilize carrapaticidas regularmente no seu cão. Assim, você estará protegendo seu amigo e sua família.

Ao notar qualquer sintoma, procure seu médico e o médico veterinário do seu cão, não esquecendo de relatar se estiveram em contato com carrapatos ou em alguma área considerada de risco.